A lágrima entoa um canto surdo;
em seu voo mortal, a mensagem dum anjo cego...
Minha vida, uma lâmina suicida,
minh'alma, puro sangue!
Cavalo alado dos sonhos impossíveis,
galguei montes agudos e rochas salgadas!
Mares morreram nos meus pés...
Minha vida presa no aquário!
O adeus soterrou a palavra;
em seu bailado traiçoeiro, a tua face no espelho...
Minha face, um pesadelo vivo,
meu corpo, um espantalho lilás!