14 de outubro de 2012

OUTONO



No chão,
estrelas partidas...
Todas apagadas,
adormecidas pela dor!

Não havia céus,
não havia mares;
apenas meus olhos incandescentes
flutuando na morbidez
duma esperança sem luz...

Sem asas,
órfão,
andei errante pela terra
morada maldita dos ciúmes ocultos...

Não ando, 
rastejo!
Não ilumino,
escureço!
Não vivo,
ardo!

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