1 de dezembro de 2012

BALADA PARA UM DESGRAÇADO



Os olhos vazados pela dor
viram cair da penha
a esperança 
morta...
...a vida!

O corpo de sal
vestiu-se de pó
e apodreceu terras
inocentes...

Sob as narinas,
nem a brisa dos céus
nem os vapores dos infernos!

Apenas a alma
suspensa...
...vagueia
penada
em trilhos
lilás...