Na solidão, sofri com a esperança pelo teu retorno...
A dor cavalgou a eternidade
e as esporas do tempo lascaram meu dorso!
A noite me recolheu num abrigo roto,
e o frio nasceu em minh'alma desventurada...
Glaciei em ti a saudade imortal e silenciosa:
restos duma esfinge congelada em mistérios!
Entardeci meu coração de poucas cordas:
um relógio às avessas batendo para trás;
num tempo celofane,
embalando pesadelos calçados de ilusão...
Por quê?
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