Meu corpo,
o castigo com indulgências,
todas de sangue;
tinta vermelha ressequida...
Minh’alma,
a enterro todos os dias
na parede virgem
sem retratos...
Cicatrizes de um tempo ancião...
Meu coração,
o condenei à solitária,
ártica e silenciosa;
berço apenas para os desgraçados!
Meu sorriso jamais existiu...
Falsa máscara maquiada em meu rosto;
sepultura de lágrimas às avessas;
pilastras amareladas,
Ruínas!