Sempre me viram como Sol,
mas, no fundo, sempre fui Lua...
No dourado da estrela solitária,
o desespero de um homem
clamando por socorro!
No âmbar da cortina sem janela,
a voz de um menino
pranteando nas esquinas!
[Ninguém me ouviu...]
É hora de partir:
deixar a bola de fogo
arder e morrer no poente,
e afogar na noite escura
o camafeu que perdeu a luz...
Nenhum comentário:
Postar um comentário