4 de agosto de 2011

JOÃO



A cabeça, eu a vi derramada na bandeja de prata!
O colar era de sangue,
e a memória, um pavio queimado...


Os olhos foram mortos pela profecia:
palavras de sal,
tempero real para uma oferta de sacrifício!


No espelho da bandeja prateada,
contemplei a imagem duma cruz de carne e osso;
revelações de um tempo que não vivi...

Nenhum comentário:

Postar um comentário