No caminho dos inocentes, as patas de sangue;
minhas mãos em luvas de algoz!
A quem vitimei?
Deserdado pela matilha,
as lembranças caninas morderam sonhos meus de herói!
Nas pegadas covardes, a condenação...
Em qual coleira aprisionei a minha fé?
Os outros, por onde andaram?
Em desatino, danei-me em ruas indigentes.
Bebi no esgoto a solidão dos infernos!
Silenciei todos os meus latidos...
Nas mãos dos felinos,
vi a morte pintada...
Da série O Despertar dos Cães
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