Carrego nas mãos um punhado de lágrimas mortas;
entre os dedos que se cruzam,
todos sangrados pelo punhal!
O corpo circuncidou a alma,
a hóstia condenou minha voz;
silêncio de santos partidos,
imagens que nunca nasceram!
Ah, não tive camelos nem mel!
Os gafanhotos me devoraram ao cair da tarde;
meus olhos, um deserto...
Minha fé, uma arca perdida...
Quem me salvará da bandeja de prata?
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