2 de novembro de 2010


O segredo do poeta

Em meus versos não há vogais;
é língua de anjos que enlouquece deuses
e sangra o céu da minha boca...

Epiléptica, a alma dança abismos
e entoa cânticos de uma ninfa desgraçada!
Ah, como desejei ser um narciso à meia - noite...

Quem me dará a chave da vida?
Pássaros de papel incinerados em pleno voo,
os poetas não morrem jamais!

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