Meus poemas,
bonecos de barro sem o fôlego do criador;
manequins desnudos na vitrine de cera...
Estórias do sem fim...
Minhas verdades,
poesia sem asa que se arrasta cambaleante;
palavras empoeiradas,
escombros de verbos defectivos....
Meu fado,
uma linha cortada ao meio pela lâmina cega;
canção de uma nota só,
ladainha de almas desamparadas!
Quem está no espelho:
a criança que em mim vivia ou a mulher que jamais nasceu?
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