1 de novembro de 2010

REVERSO

Para trás,
onde os pés, ao contrário, caminham...
Curupira, sou!
sempre passado,
jamais futuro!
Ás avessas, sou,
quando a alma atravessa a rua
e o corpo foge para os becos
sem saída,
sem portas!

Sem presente,
sou vazio;
mais do que pretérito,
imperfeito, sou!

Para trás,
retornando a um tempo sem dor,
sem memórias e
sem palavras...

Um relógio que congelou o tempo;
Eu, distante, bem longe de mim...

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